Depois de reabastecer na quarta após jejum de 94h, hoje completo mais um jejum de 48h. E a treinar, todos os dias. Há cada vez mais pessoas a dizer que devemos comer 5 ou 6 vezes por dia. Assim, existe uma estimulação constante da insulina. A insulina é a hormona da comida, e por isso as nossas ’máquinas’ que tratam do armazenamento da glicose e da gordura estão a trabalhar num regime de horas extraordinárias. Mesmo que os picos de insulina não sejam tão altos, a sua estimulação é constante. Perdeu-se o equilíbrio entre o ‘estado alimentado’ (cheio de insulina) e o ‘estado de jejum’ (deficitário de insulina). Agora comemos a toda a hora, tudo o que nos apetece, movidos pelo frenesim da oferta de super-abundância. Comemos no carro, comemos no café, comemos quando vamos ao cinema, quando vamos ao Ikea, ao centro comercial, em casa sentados no sofá a ver TV ou à secretária enquanto trabalhamos. São 16-18h por dia a comer e 6-8h sem comer. Dizem-nos para comer a toda a hora e estes conselhos e este padrão alimentar são condizentes com níveis cada vez mais elevados de resistência à insulina, obesidade, diabetes, insuficiência renal e outros distúrbios metabólicos.